quarta-feira, 29 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 29/08, são:

As notícias de hoje, 29/08, são:

- A maioria tem casa quitada em favelas

- Classe média também de fora do mercado

- Crise ainda não tem data para terminar

- Brasil resistirá à turbulência, afirmam bancos

- Volume de crédito destinado ao financiamento imobiliário cresce 3% em julho

-Caixa eleva prazo e corta juro para imóvel

-Lucro do Caixa Econômica Federal cresce 27,6% e vai a R$ 1,7 bi

A maioria tem casa quitada em favelas
O estudo feito pelo Núcleo de Pesquisa das Violências do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nupevi-Uerj) com moradores de favelas do Rio traçou um perfil socioeconômico dessa população. O resultado segue a tendência já evidenciada nas pesquisas do IBGE: 97,1% têm TV em cores, 94,4% têm rádio, 59,2% têm videocassete ou DVD. Quase metade possui máquina de lavar roupa e 13,7% vivem em habitações com ar-condicionado.

Para a antropóloga Alba Zaluar, um das coordenadoras do levantamento, os dados mostram que não é difícil o acesso à informação. Cerca de 12% dos entrevistados têm computador e existe nas favelas um número crescente de lan houses. ?Isso não quer dizer que favela é uma maravilha, que não precisa de melhorias e programas. TV a cores não é indicador de prosperidade, pois tem gente que não tem assoalho, mas não abre mão da TV. Porém, há casas em favelas que são melhores do que muitas no asfalto.?

A principal vantagem de viver na favela é ter casa própria: 80,3% dos entrevistados moram em residências quitadas. Mas 15,9% vivem de aluguel, revelando um crescente mercado imobiliário nas comunidades.

Fonte: Estadão

Classe média também de fora do mercado
Embora o saldo negativo de moradias no Brasil seja pulverizado, a população de classe média vem sendo a mais prejudicada pela falta de linhas de crédito habitacional, na última década. O mercado só atendia à demanda de famílias com renda acima de 12 salários mínimos e, ainda assim, com juros muito elevados. ´O problema para esse segmento da população não é falta de financiamento, carência de oferta pelas construtoras ou preço de material de construção, é falta de renda mesmo´, avalia o consultor financeiro Augusto Sabóia.

Se antes a inflação galopante era o bicho papão da renda da classe média, hoje, o apelo ao consumo acaba corroendo os ganhos das famílias e adiando o projeto da compra do imóvel. Celular, roupa de grife, alimentos sofisticados, academia de ginástica, TV a cabo, internet banda larga. Tudo isso concorre com uma possível prestação da casa própria. ´Os valores mudaram: nossos filhos vivem o presente. A casa era sinônimo de segurança para a geração dos nossos pais´, argumenta.

A melhor forma de adquirir um teto para chamar de seu, segundo Augusto Sabóia, é começar a pensar em uma reserva financeira. ´Ter uma poupança é fundamental para quem sonha com a casa própria. Para dar entrada, pagar as despesas do negócio, fazer a mudança ou uma pequena reforma, ou para enfrentar qualquer surpresa desagradável, o primeiro passo é ter uma reserva´, aconselha ele.

Outro conselho unânime: poupe para pagar à vista. ´Se você quer comprar um apartamento de R$ 200 mil, em três anos, por menor que seja o rendimento de uma aplicação, você consegue economizar R$ 400 mil, aí tem poder de barganha para comprar o imóvel dos seus sonhos por um preço menor, já que vai pagar em dinheiro vivo. Com a diferença, pode reinvestir ou reformar o local´, exemplifica.

Se precisar de um financiamento, a prestação deve estar dentro do seu orçamento. ´Projete a situação no futuro, considerando que um imóvel envolve gastos como condomínio, impostos etc´, ensina o consultor financeiro cearense.

Fonte: Diário do Nordeste

Crise ainda não tem data para terminar
O mercado financeiro mundial ainda reflete as incertezas em relação ao avanço da crise imobiliária dos Estados Unidos. Apesar de um comportamento menos turbulento, os negócios ainda são marcados por uma grande aversão ao risco. No Brasil se percebe na bolsa uma presença muito maior dos investidores locais do que dos estrangeiros, que ainda estão se reposicionando.

No exterior, continua forte a demanda pelos títulos de longo prazo do Tesouro americano, considerados de menor risco. Bancos ainda enfrentam o aperto de liquidez, a dificuldade de obtenção de crédito entre eles, as perdas decorrentes da inadimplência nas hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos. Aliás, o calote das hipotecas já aparece como a maior preocupação dos americanos, superando até mesmo o receio de atentados.

Tudo isso indica que a crise está longe do fim e ainda pode ter efeitos mais negativos para toda a economia. Por isso, o mercado permanece com comportamento incerto, marcado por grande volatilidade. Há um questionamento inclusive em relação à eficácia das medidas já tomadas pelos bancos centrais - a forte injeção de recursos na economia e a redução da taxa do redesconto nos Estados Unidos.

Em meio às incertezas, permanece a aposta nos bons fundamentos da economia mundial e nas pespectivas de um crescimento robusto neste e no próximos ano. O que também vale para o Brasil. O mercado também aposta na possibilidade de o Federal Reserve, o banco central americano reduzir os juros, diante da necessidade de uma ação mais firme para evitar que a crise imobiliária contamine a atividade econômica com maior intensidade.

É o que tem assegurado os períodos de comportamento mais favorável. Porém, por maior que seja a confiança, ninguém conta com a retomada da exuberância que os mercados vinham apresentando. Os investidores tendem a ficar mais cautelosos e seletivos. O otimismo exagerado que levou a uma certa imprudência dos agentes do mercado parece ter ficado para trás.

Fonte: Portal Terra


Brasil resistirá à turbulência, afirmam bancos
Mesmo que os problemas no mercado hipotecário dos Estados Unidos ainda persistam por mais algum tempo, o Brasil e um pequeno grupo de outros países emergentes - entre eles México, Coréia do Sul, Rússia, Turquia e Tailândia - deverão continuar resistindo solidamente aos impactos dessa crise. Esta é a conclusão de uma avaliação divulgada nesta segunda-feira, em Washington, pelo Institute of International Finance (IIF), que reúne os 350 maiores bancos do mundo.

No entanto, a entidade alertou os governos daqueles países a não deixarem de manter a sua atual prudência "pois os ventos podem continuar fortes".

Segundo matéria do correspondente do jornal O Globo em Washington, a conseqüência mais notável até agora, seis semanas depois da explosão da bolha de crédito, é uma "aguda reversão" do apetite de investidores pelo risco. Ou seja: uma tendência à retração dos investimentos. Isso tenderia a afetar mais os países de economia mais frágil, como, por exemplo, o Equador, e aqueles que ainda não conseguiram criar uma estrutura confiável. A Argentina foi citada por eles como o grande exemplo dessa segunda categoria.

Fonte: O Globo (José Meirelles Passos)

Volume de crédito destinado ao financiamento imobiliário cresce 3% em julho
O volume de recursos destinados à compra financiada de imóveis por pessoas físicas teve um aumento de 3% no sétimo mês do ano, na comparação com o montante verificado em junho.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central, fazem parte da "Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro".

Recursos atingem R$ 1,676 bilhão

De acordo com o BC, o total de recursos destinados ao financiamento imobiliário atingiu R$ 1,676 bilhão em julho, contra R$ 1,627 bilhão no mês anterior.

Considerando o montante do sétimo mês do ano passado, R$ 994 milhões, percebe-se uma alta de 68,6%.

Já no acumulado do ano (R$ 10,277 bilhões), a variação foi de 61,5%, uma vez que foram destinados R$ 6,364 bilhões ao financiamento imobiliário nos sete primeiros meses de 2006.

Empresas
Ainda segundo a Nota, o volume de recursos destinados às pessoas jurídicas atingiu R$ 913 milhões em julho, o que significa um aumento de 0,1% na comparação com o mês anterior (R$ 912 milhões) e de 52,2% frente ao sétimo mês do ano passado (R$ 600 milhões).

Nos sete primeiros meses do ano, o total dos recursos destinados ao financiamento imobiliário para as pessoas jurídicas totalizou R$ 5,855 bilhões, 30,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior (R$ 4,481 bilhões).

Fonte: InfoMoney
Caixa eleva prazo e corta juro para imóvel
Financiamentos passarão a ser feitos em até 30 anos, dez a mais que hoje; juro, seguro e taxa de administração são reduzidos
Banco afirma que medidas atendem boom imobiliário e demanda da classe média; para mutuários, prazo maior também aumenta custos
FERNANDO NAKAGAWA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FSP 29.08.07

A Caixa Econômica Federal anunciou prazos maiores para a compra da casa própria. A partir de setembro, o financiamento poderá ser feito em até 30 anos, dez a mais que o prazo atual. A medida vai reduzir o valor da parcela mensal e baixar a renda mínima exigida para a operação. Para os mutuários, porém, a medida vai gerar um pagamento maior ao final do contrato.
No próximo mês, o banco passa a usar o novo prazo para todos as operações com recursos da poupança, o chamado SBPE (Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo). Nesse segmento, a Caixa tem 37% de todas as operações no Brasil.
No crédito com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o novo prazo também vale. A única ressalva é feita para famílias com renda de até R$ 1.875. Nesse caso, como há subsídio federal, o prazo não pode ser ampliado.
A decisão de alongar prazos foi tomada em meio ao boom do mercado imobiliário no Brasil. Segundo o vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda, as mudanças foram pensadas para a classe média, principalmente. "É esse segmento que está de desenvolvendo com mais rapidez", avalia.
Com a mudança, a Caixa tenta reagir à entrada dos grandes bancos privados, que geralmente dão crédito de 20 anos. Mas há sinais de que os prazos seriam alongados. O Bradesco já anunciou crédito de 25 anos.
Com o prazo maior, a Caixa também anunciou redução dos juros para o financiamento entre R$ 130 mil e R$ 200 mil: a média caiu de 12% para 10,5% ao ano. Outros custos, como seguro e taxa de administração, também caíram.
"A novidade é positiva porque permite que mais pessoas possam comprar sua casa", diz o consultor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação, Rodrigo Santos.
Por outro lado, Santos observa que, ainda que o juro tenha caído, o novo prazo significa que o valor pago ao final do contrato cresce porque as taxas vão incidir por período maior.
Cálculo feito pelo consultor revela que o mutuário paga o equivalente a cerca de 2,3 vezes o valor do imóvel ao final do financiamento atual -com juro de 12% e 20 anos. Com as novas condições, o pagamento mensal cai, mas os dez anos a mais fazem o total pago aumentar para o equivalente a quase 4,5 vezes o valor original do imóvel -com taxa de 10,5% e 30 anos. Outra ressalva foi feita pelo professor de matemática financeira José Dutra Sobrinho. "Enquanto o mundo pensa em como resolver uma crise gerada pela oferta irresponsável de crédito, a Caixa facilita o acesso. Acho que pode ser uma temeridade." Para Hereda, "não é o prazo que aumenta o risco".
Segundo ele, o que mais abre brechas para o mau pagador é a avaliação de crédito dos clientes e o limite de cada operação.

Lucro do banco cresce 27,6% e vai a R$ 1,7 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O lucro da Caixa Econômica Federal aumentou 27,6% no primeiro semestre ante igual período de 2006 e atingiu R$ 1,716 bilhão. Apesar do forte incremento, o resultado do banco federal está abaixo dos principais concorrentes, inclusive o público Banco do Brasil. Para a direção da instituição, a diferença dos números se explica pelo perfil social da Caixa.
Conforme o balanço do banco, um dos itens que mais contribuíram com o resultado foi a receita com a prestação de serviços. Em seis meses, foram obtidos R$ 3,353 bilhões, valor 22,1% maior que o visto em igual período de 2006. Segundo o vice-presidente de controle e risco, Marcos Vasconcelos, a alta foi liderada pela receita com cartões de crédito e fundos de investimento.
Nesse item, o desempenho da Caixa é superior ao da média do mercado. Conforme estudo do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), a receita com serviços cresceu, na média, 16,5% nos cinco principais concorrentes -ABN Real, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Unibanco.
Apesar do desempenho acima da média nesse item, o lucro do banco é menor que o registrado nos demais concorrentes. Bradesco e Itaú, por exemplo, tiveram resultado superior a R$ 4 bilhões no primeiro semestre. No também público BB, o lucro foi de R$ 2,4 bilhões.
"A Caixa é um banco público, tem desafios diferentes dos demais e estamos em áreas que não são atendidas pelos bancos privados", diz a presidente da instituição, Maria Fernanda Coelho. Segundo ela, o banco tem perfil mais social, com atenção a programas como saneamento básico, área em que as outras instituições têm pouco interesse.
Nas despesas, chama a atenção o aumento de 10,4% com o pessoal. No semestre, o banco pagou R$ 3,36 bilhões aos empregados. O valor, segundo o banco, foi influenciado pela contratação de 2.500 empregados que substituíram terceirizados.

Um comentário:

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