quinta-feira, 9 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 09/08, são:

As notícias de hoje, 09/08, são:
- Quer vender seu imóvel e comprar outro sem prejuízo? Permuta pode ser boa opção!

- Com maior facilidade de compra, preço dos imóveis pode aumentar, alerta Anefac;

- Lucro da Gafisa sobe 47,47%;

- Consumidor terá classificação.

- Fundos imobiliários antecipam ação;

- Hillary investe contra o subprime.


Quer vender seu imóvel e comprar outro sem prejuízo? Permuta pode ser boa opção!
Depois de realizar o sonho da casa própria, muitas pessoas passam a almejar um imóvel maior ou em outro bairro, seja pelo aumento da família, seja pela proximidade do trabalho.

No entanto, nem sempre é fácil vender uma casa ou apartamento a tempo de pagar a nova propriedade que você deseja. Desta maneira, a permuta, ou simplesmente troca, pode ser uma ótima opção.

Como proceder

Para quem não sabe, existem três situações possíveis em uma permuta: os dois imóveis têm o mesmo valor e os proprietários ficam quites; o seu imóvel é mais barato do que o da outra pessoa e você tem de pagar uma diferença, em dinheiro ou com um carro, por exemplo; o seu imóvel é mais caro do que o da outra pessoa e você tem de receber uma diferença.

Conforme divulgou o Jornal dos Imóveis, em aquisições envolvendo permutas, as imobiliárias prestam um serviço relevante, já que somente os corretores têm todas as informações das preferências dos clientes, bem como da aceitação ou não de determinadas trocas.

Dicas para um bom negócio

Em primeiro lugar, procure uma imobiliária de confiança, disponibilize todos os dados do seu imóvel para venda ou permuta e enumere quais são as características da propriedade pretendida, tais como os bairros preferidos, número de dormitórios, se necessariamente há de ser em condomínio ou loteamento fechado etc.

Além disso, faça uma reunião com o corretor, estabeleça o valor de venda do seu imóvel, informe seu potencial de recursos em dinheiro, automóvel, FGTS, financiamento e outros imóveis para a permuta. Lembre-se de não exagerar no preço do seu imóvel, para não dificultar possíveis negócios.

Fonte: InfoMoney




Com maior facilidade de compra, preço dos imóveis pode aumentar, alerta Anefac
Com maior oferta de crédito e facilidade para a compra de um imóvel, o consumidor poderá, em um sentido inverso, ser prejudicado. Em resposta à maior procura de casas e apartamentos, uma tendência - não descartada - é que os preços cobrados pelos empreendimentos aumentem. A informação é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Segundo o vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a atual grande oferta de lançamentos impede que esse cenário seja verificado em curto prazo. "Mas os encarecimentos não podem ser descartados, por isso, no momento da compra, é necessário pesquisar não só as facilidades de financiamento, mas também o próprio preço do imóvel", orientou.

Em quantidade

Vale lembrar que, de 2003 a 2006, o dinheiro liberado para a compra de imóveis aumentou em 45,6%, atingindo R$ 36,4 bilhões. Conforme levantamento " Economia Bancária e Crédito", do Banco Central, a ampliação na oferta de crédito foi estimulada, principalmente, pelos incentivos lançados mais recentemente às operações.

Como exemplo, técnicos do órgão citaram, no documento de divulgação do estudo, a utilização de taxas pré-fixadas na contratação do financiamento.

No bolso

Dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) mostraram que, de 2001 a 2006, houve encarecimento mais acentuado nos preços praticados pelo metro quadrado entre 2001 e 2004.

Na média dos valores empregados na da Região Metropolitana de São Paulo, o encarecimento chegou a quase 19% entre 2003 e 2004. No caso da capital paulista, o maior aumento, de 17,6%, ficou entre 2001 e 2002.

Modificações

Oliveira lembrou que as modificações sentidas na concessão de crédito para a compra da casa são inéditas. Pode-se pagar dívida em até 30 anos, financiar o valor total do bem e ainda optar pela modalidade pré-fixada: sem correção da taxa referencial (TR), a conta não muda ao longo de todo o tempo financiado.

Fonte: InfoMoney



Lucro da Gafisa sobe 47,47%
A Gafisa terminou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 49,7 milhões, 47,47% maior do que em período equivalente de 2006, quando lucrou R$ 33,7 milhões. Os resultados deste ano foram prejudicados pelas despesas do lançamento de ações realizado em março, tanto no mercado interno como em Nova York. As despesas - custos não-recorrentes - levaram a empresa a fechar o primeiro trimestre com prejuízo , mas o segundo trimestre compensou a perda.

Mesmo com o crescimento sendo considerado tendência, a empresa preocupa-se com eventual excesso de oferta no Rio de Janeiro e de São Paulo e busca diversificar a área de atuação.

O diretor de Relações com Investidores (RI) da Gafisa, Carlos Gros,, disse que os resultados são decorrência do aumento de negócios: no primeiro semestre, o grupo lançou unidades no valor de R$ 800 milhões, dos quais R$ 470,7 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 72% em relação ao segundo trimestre de 2006.

'O resultado foi muito bom, pois as vendas contratadas atingiram R$ 350 milhões em imóveis de abril a junho, com aumento de 50% ante igual período de 2006. Ou seja, a empresa já reflete a estabilidade e crescimento da economia brasileira e do financiamento imobiliário em ascensão', disse o diretor de Relações com Investidores da Gafisa, Carlos Gros.

A geração de caixa antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, o Ebitda, foi de R$ 74,6 milhões no acumulado do ano, 83,74% maior do que nos primeiros seis meses de 2006. No segundo trimestre, ficou em R$ 38,4 milhões, 90,09% acima do registrado no período de abril a junho do ano passado.

A Gafisa lançou ações na Bolsa em 17 de fevereiro de 2006, movimentando R$ 927 milhões. Em 16 de março último, fez lançamento, no valor de R$ 1,171 bilhão. Este último lançamento acabou tendo impacto nos resultados do primeiro trimestre, com custos de bancos de investimentos e advogados.

O chefe de análise da Corretora Prosper, André Segadilha, disse que o aumento da geração de caixa, por mais que dentro do esperado pelo mercado, foi muito boa. 'O Ebitda mostra a capacidade de investimento no futuro, além da capacidade de pagamento de dividendos para os acionistas', disse. A empresa espera crescer de 60% a 65% em lançamentos em relação a 2006. A expectativa é de que a margem Ebitda no ano fique entre 15% e 16%.

O aumento da oferta de financiamento imobiliário ajuda a impulsionar o setor imobiliário.

Segundo dados da Gafisa, o volume de financiamento imobiliário realizado por bancos para pessoa física cresceu 67% no primeiro semestre, alcançando um total de R$ 6,9 milhões.

Fonte: Jornal do Commercio (Juliana Ennes)



Consumidor terá classificação
OESP, Pág Economia

A aprovação da proposta de criação do cadastro positivo, que passou ontem pela Câmara e agora vai para o Senado, deverá permitir ao consumidor brasileiro negociar as taxas de juros nos empréstimos com lojas e financeiras. As taxas passam a variar de acordo com a 'nota de crédito' de cada pessoa, assim como fazem os americanos. Essa nota indica se o consumidor é um bom pagador ou um caloteiro. Isso poderá representar uma redução significativa nas taxas de juros dos empréstimos.

A irlandesa Experian, líder mundial de mercado de informações de crédito que recentemente comprou a Serasa, já se prepara para lançar esse produto de crédito interativo no País. Por meio de um site, o consumidor entra com os seus dados de crédito, define o bem que quer comprar e obtém a sua classificação de risco. Com isso, fica sabendo as condições do empréstimo oferecidas pelas lojas, bancos e financeiras para aquisição desse bem a prazo. O serviço está disponível nos Estados Unidos desde 1999. É gratuito para uma consulta anual.

'Esse serviço já responde por 20% da nossa receita no mundo', diz o presidente da Experian no Brasil, Gilberto Vasconcelos. A companhia faturou no ano passado US$ 3,079 bilhões em 30 países. Trabalha com cadastro completo, isto é, informações positivas e negativas, em 15 países.

Foi exatamente o potencial do brasileiro de se endividar que atraiu a empresa para o País. O Brasil é o quinto país em população do mundo e o nível de endividamento é baixo. O crédito para empresas e consumidores equivale a 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos Estados Unidos, essa fatia é de 170%. Além de oferecer um serviço de classificação de risco, a companhia está de olho no crédito imobiliário. 'Lá fora temos grande experiência nessa área', diz Vasconcelos. No Brasil o potencial de crescimento desse segmento é muito grande. Segundo ele, 'o mercado de crédito está só começando no País'. MÁRCIA DE CHIARA





Fundos imobiliários antecipam ação
DCI, Pág Finanças

A diversificação de investimentos dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) na planta ou em projetos recém-elaborados deverá alavancar o crescimento dessas operações no segundo semestre de 2007, afirmam analistas de mercado. Segundo os especialistas, há setores com forte demanda reprimida de construções como habitação, hospitais, shopping centers e lojas de varejo, que estão em franca expansão.

De acordo com dados da Comissão de Valores de Valores Mobiliários (CVM), o Patrimônio Líquido desses fundos apresentou um crescimento de 43% na comparação entre os valores acumulados até julho de 2007 e até julho de 2006, passando de R$ 2,1 bilhões para R$ 3 bilhões no período. Contudo, os especialistas afirmam que esse desempenho ainda está abaixo do seu potencial de crescimento, e dizem que esses fundos estão passando por uma fase de transformação para atender a um nicho mais amplo nos próximos meses.

"Muitos dos fundos atuais foram feitos através de imóveis já prontos, ou seja, eles possuem uma estrutura diferente de um fundo que investe em empreendimentos em construção", afirma Sérgio Belleza Filho, consultor de investimentos especialista em fundos imobiliários. Ele explica que esses fundos ainda estão começando a crescer e sua evolução para aplicações em empreendimentos não consolidados poderá atrair grandes grupos estrangeiros, o que ampliaria os volumes captados. "Há tendência de investimentos em imóveis a serem construídos, que trazem uma melhor gestão do dinheiro e melhor escolha de negócios", diz. "Quando um fundo nasce de um empreendimento pronto existe um certo conflito", completa.

A maior autonomia conferida pela CVM às companhias hipotecárias, em junho, que passaram a poder atuar como administradoras de FII e não apenas como estruturadoras, também poderá tornar seus fundos mais ousados, dizem especialistas. A Brazilian Mortgages, uma das líderes na estruturação de fundos imobiliários, projeta uma oferta secundária de R$ 40 milhões a ser realizada até o final de 2008 para o seu fundo FII Hospital Nossa Senhora de Lurdes, que já captou R$ 65 milhões através de duas emissões.

Para o diretor da Brazilian Mortgages, Rodrigo Machado, o investidor nacional que aplica em móveis ainda possui características mais conservadoras, o que tem tornado mais lento esse processo de migração para investimentos em imóveis ainda não construídos. "O aumento de investidores estrangeiros nos FII pode mudar esse perfil e ampliar a disposição para o risco", diz. "Buscar investidores em projetos de imóveis é mais difícil, mas é mais rentável", completa.

A empresa nacional de serviços financeiros, Rio Bravo, projeta lançar um fundo que deverá investir em imóveis alugados para varejistas. Trata-se do Fundo Imobiliário Veredas, que ainda não possui previsão de captação. "O fundo não recebeu uma captação pública, e é de um grupo de cotistas pequeno, mas que deverá ampliar-se em breve", diz Luiz Eugênio Junqueira Figueiredo, diretor de Gestão de Investimentos da Rio Bravo. A empresa realizou recentemente a venda de parte das operações para o banco americano Lehman Brother, que incluiu toda a área de assessoria financeira, responsável por operações de fusões e aquisições, mas que deixou de fora as negociações relativas a fundos imobiliários da Rio Bravo. "A indústria de fundos deverá ter um bom desempenho no segundo semestre. Muitos fundos imobiliários estão se estruturando e deverão ser lançados nos próximos meses", diz.

A gestora Hedging Griffo, cujo controle foi comprado pelo Credit Suisse em 2006, já realizou a segunda emissão do seu Fundo de Investimento Imobiliário HG Brasil Imobiliário, que possui patrimônio líquido estimado em R$ 75 milhões. Segundo informações da empresa, o fundo tem a vantagem de possibilitar a valorização da cota no mercado secundário da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e possui a finalidade principal de auferir ganhos a partir da comercialização de shopping centers, através da aquisição de participações em empreendimentos para locação ou arrendamento".

Para o dr. José Paulo Marzagão, sócio do escritório Navarro Advogados e especialista em FII, seria interessante para o segmento a possibilidade de investir não apenas no ativo, mas na bandeira e na expertise de uma grande empresa do setor. "O mercado evoluiu muito e existem grandes bandeiras", diz. "Essa modificação atrairia investimentos estrangeiros e alavancaria o setor por mais tempo do que o previsto", completa.

Segundo Marzagão, o fundo imobiliário tem a vantagem de permitir investimentos de investidores grandes e pequenos.

Expansão do Crédito

Segundo os especialistas, o mercado imobiliário é alimentado pelo mercado de crédito e pelo mercado de capitais, e ambos estão indo bem. Dados do Banco Central mostram que o volume de crédito liberado para financiamento imobiliário foi de R$ 8,601 bilhões no primeiro semestre, o que representa um crescimento de 60,1%, frente ao mesmo período de 2006, quando foram destinados R$ 5,370 bilhões para o financiamento imobiliário. Para José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a emissão de crédito deverá chegar próximo dos R$ 15 bilhões em 2007, contra pouco mais de R$ 9 bilhões em 2006. "O número de unidades financiadas deverá ser superior a 150 mil, sendo que no ano passado foram 114 mil", diz. Ele conta que o crédito ainda tem espaço para crescer pelos próximos três anos ao menos e diz que os investimentos na planta têm sido cada vez mais procurados. "Há uma análise de risco mais eficiente atualmente, o que possibilita a maior concessão". A Emplavi, empresa incorporadora do Distrito Federal, diz que o mercado imobiliário nessa região está aquecido. Um dos motivos, segundo a empresa, é o volume de recursos destinados ao financiamento de imóveis, o que ocasiona o aumento da demanda. "Essa ampliação de crédito tem ocasionado o aumento da procura, o que favorece o mercado como um todo", diz Wilson Charles, gerente comercial da Emplavi. "As pessoas ficam motivadas a investir e isso é positivo para o setor".





Hillary investe contra o subprime
Quarta-feira, 08/08/2007, GZM, Pág A16

Washington e Derry (EUA), 8 de Agosto de 2007 - Para a candidata, muitas instituições ?aproveitaram-se da situação difícil de alguns americanos?. Hillary Clinton, candidata democrata à presidência, tratou ontem diretamente dos problemas que o país enfrenta no setor imobiliário, propondo uma série de exigências para as instituições financeiras e o fim das multas por pagamento antecipado das prestações do crédito imobiliário, no âmbito de um plano de combate à crescente inadimplência.
'Precisamos agir agora com soluções inteligentes, práticas', disse Clinton ontem durante uma visita de campanha em Derry, New Hampshire. 'Precisamos acabar com os corretores de hipotecas fraudulentos, que distribuem empréstimos a candidatos não qualificados com base em avaliações infladas'.
O número de hipotecas em fase de execução, nos Estados Unidos, atingiu um recorde no primeiro trimestre, e a inadimplência abrange desde credores 'de risco', com péssimo histórico de crédito, a pessoas com históricos confiáveis.
Clinton, senadora por Nova York, falou um dia depois que a American Home Mortgage Investment pediu concordata, tornando-se a segunda maior instituição de crédito imobiliário a fazer isto nos EUA, este ano.
Clinton, 59, disse que em setembro apresentará uma lei que proibirá a cobrança de multas a pessoas que liquidam suas hipotecas antecipadamente, exigirá o registro federal das corretoras de hipotecas e maior transparência sobre as tarifas que elas cobram. Ela prometeu criar um fundo de US$ 1 bilhão para programas estatais de ajuda a credores para evitar a execução. 'Muitas instituições de crédito realmente aproveitaram-se de uma situação econômica particularmente difícil para muitos americanos', disse Clinton em entrevista à CNBC, ontem.
O setor teme que as propostas de Clinton acabem com as multas por pagamento antecipado, disse Steve O?Connor, vice-presidente sênior de política pública da Mortgage Bankers Association, um grupo de Washington. Quando as pessoas pagam suas hipotecas antes do prazo previsto, o fluxo de investimentos sofre um abalo, afirmou. (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 16)(Bloomberg News)

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