terça-feira, 7 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 07/08/2007, são:

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As notícias de hoje, 07/08/2007, são:

- Jovens casais dominam compras;

- Economia pode ser de R$ 5,3 mil;

- Boa hora para comprar imóvel;

- Hipoteca no shopping;

- Quem deixar para 2008, economizará para escritura;

- Lucro do Bradesco subiu 44% no segundo trimestre;

- Entenda a crise norte-americana.


Jovens casais dominam compras
Perfil de empreendimentos atende classe média e média-baixa

Pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) mostra que, no primeiro semestre de 2007, o número de lançamentos de empreendimentos residenciais verticais com dois dormitórios na cidade de São Paulo superou a quantidade do mesmo período do ano passado - 42 ante 33. Em junho, foram oito lançamentos de prédios de apartamentos com este perfil.

"É o tipo de imóvel que está vendendo com bastante facilidade", diz a sócia-diretora da imobiliária Itaplan, Ana Luiza Rossi Guarnera. "O mercado está muito aquecido; não podemos reclamar de nada."

O diretor da consultoria de imóveis Lopes, Carlos Kapudjian, concorda. "É um produto que tem sempre demanda. Esse padrão é a oferta maior, é a produção maior."

Uma razão para isso são as melhores condições para obter linhas de crédito para a compra de imóveis disponíveis no mercado, criadas tanto por bancos estatais quanto privados. "Estamos sentindo melhora no mercado em função das melhores condições de financiamento", diz o presidente da incorporadora Goldfarb, Milton Goldfarb.

Os imóveis com o padrão de dois dormitórios, explicam os especialistas, atraem uma faixa de consumidores formada principalmente por jovens casais, sem filhos ou esperando o primeiro herdeiro, à procura da primeira moradia. Há também casais mais velhos, que já não moram mais com os filhos e mesmo solteiros que buscam um espaço um pouco maior.

Este tipo de empreendimento atende às classes média e média-baixa. Em relação à faixa de renda familiar, a variação pode ser a partir de cerca de R$ 1.700 a R$ 4.900.

Segundo a lista da Embraesp, as regiões onde mais se concentram os lançamentos são a leste e sul da capital. De acordo com o assistente de incorporação da Fibra Residencial, Hugo Louro e Silva, 60% dos compradores costumam escolher imóveis nos bairros onde já vivem.

ÁREA ÚTIL

O empreendimento com maior área útil média listado pela Embraesp - 77,33 metros quadrados - é o residencial Varanda Pompéia, da incorporadora Cyrela, localizado no bairro da zona oeste de mesmo nome. Com duas torres e 272 unidades, a previsão de entrega é para abril de 2010. O preço médio do apartamento é de R$ 271 mil.

Outro lançamento da Cyrela que faz parte da pesquisa é o condomínio Via Ibirapuera Home Stay, na zona sul, com uma torre e 212 unidades. Os apartamentos de dois dormitórios, com 55 metros quadrados ou 73 metros quadrados (sendo uma suíte) custam a partir de R$ 223 mil.

A Goldfarb lançou no Tatuapé o residencial Spazzio Naturalle, cuja área útil média fica entre 46,52 metros quadrados e 50,39 metros quadrados. Com 220 unidades, o preço, dependendo do andar, pode ficar entre R$ 85 mil e R$ 120 mil.

Também na zona leste, a Fibra lançou o residencial Parque Taquari Nova Mooca, com 400 apartamentos. O valor para o dois-dormitórios fica entre R 110 mil e R$ 130 mil.

Uma demonstração do sucesso de empreendimentos de dois dormitórios é que a Itaplan vendeu as 66 unidades - com preço médio de R$ 220 mil - do empreendimento Samedi Vila Mariana em três meses. Ana Luiza conta que 70% do empreendimento, que fica na zona sul da capital, foi comprado por descendentes de orientais.

Igor Giannasi - OESP




Economia pode ser de R$ 5,3 mil

Economia de até R$ 5,3 mil para o tomador de empréstimo é um dos três pontos positivos das novas medidas para financiamento de imóveis anunciadas pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), segundo simulação feita pelo vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel de Oliveira.

As outras vantagens são a elevação dos limites nos empréstimos que crescem de 11% a 30%, dependendo da localidade onde o imóvel será comprado e também a ampliação das faixas de renda, o que permitirá a um número maior de pessoas adquirir empréstimos com custo menor. “Antes, um consumidor que tivesse renda de R$ 4,9 mil e quisesse fazer um financiamento imobiliário, somente o conseguiria na carteira livre dos bancos ou com recursos da poupança, com custo superior a 12% ao ano, bem maior que os juros anunciados agora”, explica Oliveira.

Simulação - O executivo da Anefac fez algumas simulações de financiamento com prazo de até 120 meses (10 anos) para mostrar o quanto o resultado é favorável. Na primeira delas, com financiamento para compra de imóvel no valor de R$ 80 mil e faixa de renda entre R$ 1.875,01 e R$ 3.900,00, a economia é de R$ 1.655,82, considerando que o tomador é cotista do Fundo de Garantia.

Em outra comparação, para imóvel de R$ 130 mil, a economia chega a R$ 2.684,35 para tomadores sem FGTS e a R$ 5.375,05 para quem use o FGTS. Ambos os casos consideram renda entre R$ 3,9 mil e R$ 4,9 mil. “A redução no custo parece pequena, mas chega a 4%. O valor economizado poderá contribuir para que o consumidor utilize-o em suas despesas de registro e transferência do imóvel ao término do financiamento”.

Medidas devem gerar crescimento de 15%
O mercado imobiliário do Grande ABC pode receber incremento nas vendas de até 15% acima das projeções em função das novas medidas adotadas pela CEF (Caixa Econômica Federal), para ampliar os empréstimos a quem deseja adquirir um imóvel.

Quem faz essa afirmação é o diretor de vendas da M. Bigucci e membro da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Robson Toneto. “Essa decisão foi muito importante porque permite a muitos consumidores a compra de imóvel de padrão melhor, já que o aumento do teto para a Grande São Paulo foi de 30% e a taxa de juros caiu”, afirma.

Mercado - Segundo Toneto, o crescimento do setor na região foi, em média, de 50% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse desempenho pode ser fruto da queda nas taxas de juros nos últimos 12 meses e da entrada de empreendedores imobiliários da Capital, no Grande ABC. “Aqui na região um imóvel chega a custar 30% menos que na Capital e muitos consumidores de lá estão vindo para cá, trazendo também os investimentos das empresas”, afirma Toneto, aproveitando para dar uma dica. “O financiamento bancário está mais vantajoso do que o financiamento direto com a construtora”, conclui.

Competição entre bancos pode ter influenciado a CEF

A redução da taxa de juros em 0,5 ponto percentual para aquisição de empréstimo imobiliário é fruto da competição entre os bancos, de acordo com o diretor executivo da vice-presidência do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis), de São Paulo, Celso Petrucci. “Os bancos estão em forte competição e isso leva à queda nas taxas de juros. Nós já temos no mercado taxas de 9%, 8% e até 7%. O Conselho Curador do FGTS acordou para a realidade, já que os recursos do FGTS estavam sendo
aplicados numa faixa de consumidor que necessita de forte carga de subsídios”, afirma Petrucci.
Segundo o executivo do Secovi, a expectativa do mercado imobiliário é que a CEF (Caixa Econômica Federal) alongue os prazos das operações. “Bradesco, Santander e Itaú trabalham com até 25 anos de prazo e a CEF com máximo de 20 anos. Esperamos que a CEF alongue esse tempo porque, para nós, ela faz parte do jogo”.

Fonte: Diário ABC (Marcelo de Paula)



Boa hora para comprar imóvel
Esse é o melhor momento dos últimos 20 anos para a compra da casa própria. A avaliação é de especialistas, mas os brasileiros já perceberam - na prática - que as condições de financiamento estão melhores. Hoje, é possível pagar um imóvel em 25 anos, dando apenas 20% de entrada, ou sem desembolsar nada se o cliente já tiver um primeiro imóvel. A maior diferença, no entanto, são os juros que encolheram para uma faixa de 8% a 12% ao ano e devem cair mais.

A edição 15 da revista Estadão Investimentos, que chega hoje às bancas, faz uma ampla radiografia das condições do mercado imobiliário e auxilia quem quer comprar a casa própria. A reportagem de capa mostra o que o consumidor deve levar em conta na escolha de uma linha de crédito imobiliário.

'É o ambiente ideal para quem quer sair do aluguel. Desde os anos 80, este é o melhor momento para se endividar para comprar um imóvel', diz o vice-presidente do Secovi-SP, Celso Petrucci. Com juros mais baixos e prazos mais elásticos, torna-se possível comprar um imóvel, alugá-lo e, com a receita do aluguel, pagar o financiamento. Essa possibilidade reforça a avaliação de consultores de que o imóvel voltou a ser boa opção de investimento.

A queda da taxa dos juros é o principal fator para a expansão do crédito, mas é consensual de que a melhora dos fundamentos da economia e a mudança no arcabouço legal também foram fundamentais. As novas regras reduziram, por exemplo, a inadimplência que é de apenas 0,5% para os novos contratos, contra mais de 5% para os contratos imobiliários antigos.

Fonte: Estadão


Hipoteca no shopping
A empresa de crédito imobiliário Brazilian Mortgages, dirigida por Fábio Nogueira, irá reforçar a aposta no varejo. No projeto BM Sua Casa, que oferece empréstimos em até 30 anos, a próxima tacada será a abertura de uma quarta loja, desta vez no Shopping West Plaza, em São Paulo.

Fonte: Isto é Dinheiro




Quem deixar para 2008, economizará para escritura
Vale a pena esperar para comprar a casa própria no próximo ano. A afirmação tem como base o cálculo feito por Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor Executivo de Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), que projeta uma economia de até 4% na prestação e no financiamento, a partir de 2008, de acordo com as novas regras para o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “O valor economizado, se guardado devidamente, poderá contribuir para que este consumidor utilize-o em suas despesas de registro e transferência do imóvel ao término do financiamento”, afirma Oliveira.

A simulação foi feita em cima de um financiamento de 10 anos (120 meses) com empréstimo bancário de 80% do valor final do imóvel. O exemplo foi escolhido por ser o mais comum entre os financiamentos feitos com o uso do FGTS.

No caso, o valor final do financiamento para a faixa de R$ 1.875 passa de R$ 89.338,55 para R$ 87.665,92. Para a faixa de R$ 1.875,01 a R$ 3.900 e da R$ 3.900,01 a R$ 4.900 — que serão unificadas — o valor do final do financiamento cai de R$ 96.519,62, no caso da faixa menor, e R$ 98. 171,53, caso da faixa maior de renda, para R$ 94.863,80.

Aprovado na semana passada, as novas regras de financiamento habitacional com recursos do fundo prevêem, entre outras coisas, juros menores para quem estiver inscrito no fundo há pelo menos três anos na compra de imóveis entre R$ 80 mil e R$ 130 mil.

A redução é de 0,5% ponto porcentual (de 8,66% para 8,16% ao ano) jpa neste ano e, a partir de janeiro do próximo ano, a correção passa para 7,66% ao ano para as contas ativa há três anos, mais a Taxa de Referência (TR). Além disso, houve alteração da faixa de renda. O financiamento agora pode ser feito pela família com renda de 5 salários mínimo (R$ 1.900) até R$ 4.900.

Oliveira destaca ainda como fator positivo da medida a ampliação dos limites nos empréstimos. Como a escala de valores e taxa foi feita de acordo com a área, nos municípios o crescimento será de 11% para financiamentos nos demais municípios, nas Capitais de 25% nos financiamentos e de 30% nas regiões metropolitanas possibilitando a compra de imóveis maiores e de melhor qualidade para os consumidores.

Sobre a ampliação igualmente das faixas de renda, Oliveira ressalta em seu estudo que a medida possibilita àqueles que possuem uma faixa de renda maior (por exemplo, de até R$ 4.900,00) terem acesso a um financiamento com taxas de juros menores, como é o caso de financiamento com recursos do FGTS. “Antes um consumidor que tivesse uma renda de R$ 4.900,00 e quisesse fazer um financiamento imobiliário, somente conseguiria fazer o mesmo com recursos fora do FGTS na carteira livre dos bancos ou com recursos da poupança. Nestes casos o custo é superior a 12% ao ano porcentual, bem maior do que encontra nos financiamentos com recursos do FGTS (8,66% ao ano hoje e de 7,66% ao ano a partir de 2008)”, finaliza o executivo.

Em linhas gerais, as novas regras do FGTS
Renda - de 5 salários mínimos até R$ 4.900.
Imóveis - de R$ 80 mil a R$ 130 mil
Juros - Redução de 0,5% p.p. ( de 8,66% para 8,16 aa)
Janeiro de 2008 - 7,66% aa para contas ativas há três anos

Fonte: Jornal do Estado - PR (Ana Ehlert)





Lucro do Bradesco subiu 44% no segundo trimestre
O Bradesco teve lucro de R$ 2,302 bilhões no segundo trimestre, impulsionado pela venda do investimento na siderúrgica Arcelor Brasil e de parte da empresa de informações de crédito Serasa. O resultado foi 44% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido do Bradesco -incluindo itens extraordinários- ficou em R$ 4,007 bilhões, um aumento de 28% em relação ao resultado positivo de R$ 3,132 bilhões de de janeiro a junho de 2006.

"A origem do lucro (no semestre) é composta de 2,782 bilhões de reais oriundo das atividades financeiras, que correspondem a 69 por cento do lucro líquido, e 1,225 bilhão de reais gerado pelas atividades de Seguros, Previdência e Capitalização, que representaram 31 por cento do lucro líquido", informou o Bradesco em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O banco encerrou junho com com ativos totais de R$ 290,568 bilhões, expansão de 24,7% em 12 meses.

O resultado final de abril a junho contabiliza itens extraordinários que geraram contribuição líquida de cerca de R$ 500 milhões de reais. Sem esses efeitos, o lucro recorrente do Bradesco teria sido de R$ 1,801 bilhão, em linha com a previsão média de analista.

O lucro recorrente cresceu 12,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2006, quando o maior banco privado do país teve ganho de 1,602 bilhão de reais.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio da instituição, importante indicador da rentabilidade de um banco, foi de 28,9%no segundo trimestre, considerando o lucro ajustado. Esse índice ficou estável em relação aos primeiros três meses de 2007.

A carteira de crédito total -considerando avais, fianças e cartões de crédito- atingiu 130,819 bilhões no encerramento de junho, crescimento de 22,9 por cento em um ano.

As operações com pessoas físicas totalizaram 49,832 bilhões de reais (com crescimento de 21,9 por cento), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram 80,987 bilhões de reais (com avanço de 23,5 por cento).

O resultado bruto da intermediação financeira nos três meses encerrados em junho foi de 4,360 bilhões de reais, ante 3,835 bilhões de reais no mesmo intervalo do ano passado.

Fonte: O Globo





Entenda a crise norte-americana
A Gazeta - ES, Pág Economia

Subprime
Nos Estados Unidos, empresas concedem financiamento imobiliário a pessoas com problemas de crédito (hipotecas de alto risco). É o chamado mercado subprime.

Revenda
A carteira de crédito é revendida a outras empresas. O dinheiro é usado para novos empréstimos. O mercado de hipotecas nos EUA chega a US$ 10 trilhões.

Mercado
Bancos vendem papéis lastreados em hipotecas para fundos de pensão e de hedge (que fazem investimento de risco).

Demanda
Com os baixos juros no mercado mundial, aumentou a demanda por papéis de maior risco, como os lastreados em hipotecas. Os bancos ampliaram a oferta de empréstimos lastreados em empresas de hipoteca que, por sua vez, afrouxaram os critérios de aprovação de crédito.

Calote
O mercado imobiliário se retraiu. Aumentaram os calotes e os bancos ficaram mais conservadores. Com o dinheiro dos bancos "secando", as empresas de hipoteca começaram a quebrar.

Conseqüência
Pessoas podem ter a dívida executada e perder seus imóveis nos Estados Unidos. O aumento da oferta de imóveis derruba os preços e dificulta o refinanciamento das dívidas. Os bancos apertam o crédito e a economia desacelera.

Efeitos
A queda no preço dos imóveis leva a uma redução da riqueza dos consumidores norte-americanos e menos dinheiro disponível para consumo. Isso pode resultar em um desempenho mais fraco da economia norte-americana e, por conseqüência, da economia de todos os países que exportam para os Estados Unidos.

Influência
A turbulência nos Estados Unidos afeta o risco dos países emergentes, como o Brasil.

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