segunda-feira, 27 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 27/08, são:

As notícias de hoje, 27/08, são:

- FGTS torna dinheiro mais barato

- Economia pode pagar outras despesas

- Nova regra traz mais atrativos para cotista

- A bolha americana e o mercado imobiliário brasileiro

- Crise do subprime pode piorar

- Preço de imóveis pode cair até 30%

- Feirão da Caixa começa hoje


FGTS torna dinheiro mais barato
Especialistas do setor imobiliário concordam que esse é um dos melhores momentos das últimas décadas para a compra da casa própria. O alongamento dos prazos, a redução dos juros e a estabilidade financeira do País são fatores determinantes que tornam os financiamentos habitacionais atrativos e muito mais próximos da classe média. Soma-se a isso a forte injeção de recursos do governo para incluir entre os proprietários de imóveis as classes menos favorecidas.

Para entender qual é a melhor linha de crédito para cada faixa de renda é preciso entender de onde vêm esses recursos que são emprestados. As instituições financeiras possuem diversas linhas de financiamento imobiliário. O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) capta recursos do mercado e os oferece para financiar imóveis, com taxas de juros livres - geralmente acima de 12% ao ano.

Já o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) utiliza os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - das contas de poupança - e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa modalidade de empréstimo deve seguir normas estabelecidas pelo governo, como por exemplo, juros menores que 12% ao ano e valor máximo de empréstimo de R$ 245 mil, para imóveis novos ou usados. O mutuário também não pode ter outro imóvel financiado pelo mesmo sistema.

A diferença é que o SBPE pode ser utilizado por qualquer banco que opere cadernetas de poupança. Quem determina o valor a ser investido nesse tipo de financiamento é o Conselho Monetário Nacional. As regras exigem que a instituição financeira aplique 65% desses recursos para o financiamento imobiliário. Desse total, 52% deve ser destinado aos empréstimos pelo SFH, e os 13% restantes podem ser aplicados para qualquer tipo de financiamento imobiliário, como as carteiras hipotecárias, que tem juros livres.

Já, as linhas de crédito com recursos do FGTS são um pouco mais rígidas. É o conselho Curador do FGTS quem determina as regras para essa linha de empréstimo. Atualmente, somente a Caixa Econômica Federal e a Nossa Caixa oferecem essa modalidade.

A vantagem é que é possível conseguir desconto em forma de subsídio para as famílias com renda familiar de até R$ 1.875. Além disso, os juros são de 6%, ante 8,16% e 8,66% nas faixas de renda acima.

Somente neste ano, o Conselho Curador do FGTS aplicou R$ 1,2 bilhão para a concessão de subsídios e no dia 16 deste mês foi necessário injetar mais R$ 600 milhões, pois todos os recursos já haviam sido emprestados, beneficiando as famílias que recebem até cinco salários mínimos.

Para a classe média, que ganha acima de cinco salários, também houve mudanças , que possibilitaram que mais pessoas pudessem recorrer a essa linha de empréstimo, com recursos do FGTS (leia texto na próxima página).

“Atualmente a população tem mais condições de se endividar. Com o aumento dos prazos para pagar os financiamentos, a prestação diminui e cabe no bolso de um número maior de pessoas”, diz o superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Pereira Gonçalves.

O tomador do empréstimo pode escolher qual recursos quer utilizar para financiar seu imóvel, mas, Gonçalves ensina que os bancos já costumam indicar a linha mais favorável.

Fonte: Jornal da Tarde (Charlise Morais)



Economia pode pagar outras despesas

A economia proporcionada com as mudanças nas regras para a utilização dos recursos do FGTS para o financiamento da casa própria pode ser essencial para cobrir algumas despesas necessárias para a concretização da compra, como os gastos com a documentação do imóvel.

Essas despesas têm de ser pagas à vista, mas algumas linhas de crédito imobiliário, como as do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), aceitam incluir esses gastos no financiamento, desde que não ultrapasse o valor máximo de crédito permitido para essa linha: R$ 245 mil. Portanto, o valor economizado com a compra do imóvel pode ser revertido para esse fim e pago diluído nas parcelas do financiamento.

O proprietário terá de gastar, logo de cara, o valor da escritura e do registro no cartório de imóveis, que deve ser feito no Tabelião de Notas e no Cartório onde o imóvel está localizado. Esses custos variam conforme o valor do imóvel (veja o quadro ao lado).

Para ter a escritura, no entanto, é necessário pagar antes à Prefeitura o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis ‘Inter-Vivos’ (ITBI), que representa 2% do valor do bem e tem de ser pago à vista.

Nas linhas beneficiadas pelas mudanças nos tetos dos fundos do FGTS, por exemplo, quem adquirir um imóvel de R$ 80 mil e for cotista do fundo, vai ter de pagar R$ 2.038,90 com o registro e a escritura. Nesse caso, será necessário desembolsar apenas R$ 383, pois a economia de R$ 1.655,82 proporcionada pelas novas regras, possibilitará cobrir 81% das despesas.

O mutuário que for cotista do FGTS e comprar um imóvel de R$ 130 mil vai economizar até R$ 5.375,05. Com esse valor dá para cobrir quase todas as despesas com documentação, ou seja, os R$ 2.795,49 da escritura e registro e ainda os 2% do valor do imóvel - no caso R$ 2,6 mil - do ITBI. Será necessário desembolsar apenas R$ 20,44.

Na realidade, a economia não será percebida pelo mutuário se não forem feitas as duas contas: de como era antes e como é agora. Na hora de calcular o financiamento, os valores já sairão com as taxas de juros atuais. Mas, ao fazer o cálculo, será possível observar o montante economizado.

Da mesma forma, o cliente terá de solicitar o crédito do valor necessário para o pagamento do imóvel e mais o valor que será preciso para cobrir as despesas com documentação, caso não tenha condições de arcar com recursos próprios. Mas é preciso levar em consideração que, com as novas condições, o total pago no fim do financiamento será menor do que seria pelas regras anteriores. A economia será percebida na ponta do lápis.

Fonte: Jornal da Tarde



Nova regra traz mais atrativos para cotista

No começo do mês, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alterou as regras para a concessão de financiamento imobiliário que utilizam os recursos do FGTS, o que fez com que essa linha de crédito se tornasse mais atrativa, principalmente para os trabalhadores cotistas do fundo.

Os juros do financiamento habitacional foram reduzidos em 0,5 ponto porcentual a partir de janeiro de 2008 para quem é cotista do FGTS. Pela nova regra, um empréstimo desse tipo concedido a quem não tiver conta vinculada ao fundo custará 8,16% ao ano mais Taxa Referencial (TR) enquanto o trabalhador contribuinte do FGTS há mais de três anos (o cotista) pagará 7,66% mais TR.

A medida também ampliou de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil o teto máximo de renda bruta familiar exigida para a concessão dessa linha de financiamento para os moradores de todas as capitais e mais regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. Nas demais cidades, o limite de renda exigido permanece em R$ 3,9 mil por mês. Isso vai possibilitar o acesso de novos beneficiários aos recursos do FGTS - cujos juros cobrados são mais baixos que em outros financiamentos habitacionais.

As mudanças também incluem o aumento do valor dos imóveis que podem ser financiados com esses recursos. Nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro e mais o Distrito Federal (Brasília), o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais, subiu de R$ 80 mil para R$ 100 mil, e nas cidades do Interior, de R$ 72 mil para R$ 80 mil.

O vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, afirma que essas mudanças foram bastante positivas para o mutuário. “Isso porque, com a ampliação da faixa de renda de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil e o aumento do valor do imóvel a ser financiado, chegando a até R$ 130 mil, o volume de recursos emprestado pelos bancos passa a ser maior e deve forçar uma queda ainda mais acentuada dos juros cobrados para essa modalidade de empréstimo”, afirma.

O vice-presidente da Anefac fez os cálculos para o financiamento de imóveis, levando em consideração o que se pagava anteriormente, o que se paga atualmente e como vai ficar em 2008. O prazo de financiamento utilizado por Oliveira é de dez anos. Pelos cálculos (ver na página ao lado), o tomador do empréstimo vai conseguir economizar até R$ 5,3 mil. “Esse dinheiro poderá ser usado para cobrir despesas com documentação”, ensina Oliveira.

Entenda as mudanças

Ampliação da faixa de renda - Medida já está valendo para todos os casos
Capitais: R$ 4,9 mil
Demais cidades: continua R$ 3,9 mil

Ampliação no valor do imóvel financiado - Medida já está valendo para todos os casos
São Paulo, Rio (e regiões metropolitanas) e Distrito Federal: de R$ 100 mil para R$ 130 mil
Outras capitais: de R$ 80 para R$ 100 mil
Cidades do Interior: de R$ 72 mil para R$ 80 mil

Taxas de juros - Só vale para cotistas do FGTS
Cotistas : 7,66 % ao ano + TR
Não cotistas: 8,16% a.a. + TR
Vale para novos empréstimos concedidos a partir de 2008

Fonte: Jornal da Tarde

A bolha americana e o mercado imobiliário brasileiro
A globalização financeira gerou novas relações entre os mercados financeiros dos mais diversos países, e entre esses e a economia real. Essa dinâmica, sob a égide dos EUA, acelerou a dominância da esfera financeira e tornou essas relações mais voláteis e desconhecidas. Dessa forma, ampliaram-se os desafios aos economistas, bancos centrais e órgãos financeiros multilaterais para com a apreensão e administração dessa instável ordem econômica internacional.

Embora sem conhecermos ainda sua extensão, é evidente que a crise do mercado de hipotecas imobiliárias de maior risco dos EUA afetou seu próprio mercado imobiliário e as bolsas de todo o mundo. Se isso vai gerar uma recessão econômica naquele país, ou se as manobras do FED (como o rebaixamento das taxas de redesconto dos bancos) e dos outros bancos centrais permitirão um ajuste localizado no mercado de hipotecas de maior risco, só o tempo nos dirá, ainda que este tempo possa ser de apenas alguns dias, semanas ou meses.

Independentemente da maior ou menor crise nos EUA, essa também trouxe incertezas ao Brasil. Mas não como no passado recente, quando éramos mais dependentes dos negócios com os EUA (25% das exportações para aquele país em 2002, contra 14,6% em julho de 2007). Ou quando o câmbio era fixo e o país tinha baixas reservas, comércio exterior enfraquecido e deficitário, grande vulnerabilidade e quase nenhuma capacidade de resposta (pelo debilitamento do Estado e de sua capacidade de planejamento). Nos anos 90, frente a qualquer sobressalto financeiro nas economias centrais, o país levava um susto e um tombo sem tamanho.

O Brasil de hoje encontra-se em outro patamar: reservas de porte, menor vulnerabilidade, menor dependência da economia norte-americana, maior participação de outros países no crescente comércio exterior e maior crescimento econômico efetivo e potencial (ainda que pudesse ser maior, não fosse o conservadorismo das autoridades monetárias). Não menos importante, vemos finalmente uma muito bem-vinda melhora na distribuição da renda nacional. O próprio mercado internacional reconhece essas condições e nos encontramos às vésperas do "grau de investimento".

Paralelamente, o mercado imobiliário finalmente deslanchou nesses últimos anos, depois de uma longa crise que vinha desde os anos 80 e se aprofundou nos anos 90. Aqueles foram tempos sem políticas para a habitação, sem investimento, sem crédito e com a consolidação de um extraordinário déficit habitacional de mais de 7 milhões de moradias.

Desde 2003 importantes decisões foram tomadas pelo governo federal, em sintonia com entidades do setor e com os movimentos sociais, que permitiram alavancar o mercado imobiliário. Entre estas, cabe mencionar a criação do Ministério das Cidades, a constituição de uma política nacional de habitação, mudanças na legislação (patrimônio de afetação, valor incontroverso, letras de crédito imobiliário e desoneração tributária), redirecionamento dos recursos do FGTS, maior destinação dos recursos da poupança para o crédito habitacional e a redução da taxa básica de juros. Não menos importante foi o fortalecimento da Caixa Econômica Federal, disponibilizando mais recursos, gerando crédito - sobretudo para a população de menor renda - e ampliando sua produtividade e eficiência.

Tudo isso levou a valores jamais vistos no crédito habitacional nas últimas décadas. Nos primeiros sete meses de 2007, o volume de operações contratadas só com recursos da poupança pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizou R$ 8,52 bilhões, superando em 71,81% o volume contratado no mesmo período de 2006, segundo a Abecip.

Depois do sucesso de 2006 - quando no total foram aplicados cerca de R$ 20 bilhões - somente no que vai de 2007 foram aplicados em crédito habitacional (poupança, FGTS, OGU etc) em torno de R$ 14 bilhões, gerando uma expectativa de aplicação de mais de R$ 30 bilhões no ano. Isto sem incluir os recursos novos do PAC destinados à habitação.

Apesar do crescimento do crédito habitacional no Brasil, ainda estamos distante de outros países. Recém iniciados em nossa expansão imobiliária, comparativamente aos EUA não tivemos uma bolha e não temos créditos de alto risco. Os IPOs das empresas imobiliárias têm sido um sucesso, mas podem espraiar-se ainda mais.

Nossas crescentes taxas de investimento ainda são baixas, o crédito habitacional pode ampliar em muito sua participação no conjunto do crédito e no PIB. Enquanto no Brasil o crédito habitacional atingiu 2% do PIB, no Chile é 13% e nos EUA é de mais de 65% do PIB. O crédito bancário brasileiro é sólido e, apesar de ter atingido o percentual mais elevado dos últimos 12 anos - 33% do PIB -, também pode crescer muito mais. A securitização dos créditos habitacionais ainda é baixa (pouco mais de R$ 1 bilhão em 2006) e os juros podem (e devem) baixar mais. Os fundos imobiliários e de pensão internacionais mais arrojados já desembarcaram no país, mas devem fazê-lo em maior número e intensidade com a obtenção do grau de investimento.

Dessa maneira, as perspectivas para o setor habitacional brasileiro são muito boas e podem até mesmo aproveitar-se da crise imobiliária norte-americana, se essa não se transformar em uma crise geral, o que não parece ser o caso.

A partir da experiência do Japão e agora dos EUA, o mercado e as autoridades econômico-financeiras nacionais poderão tomar maior cuidado com a alavancagem baseada em créditos de maior risco. A securitização de créditos imobiliários ainda é incipiente no país e seu desenvolvimento - indispensável para a expansão do crédito e do mercado imobiliário - pode ganhar em qualidade e segurança.

Não menos importante, os fundos imobiliários e de pensão americanos que sofrerem ajustes menos pesados por terem apostado menos em créditos de mais elevado risco poderão, ainda com mais intensidade do que até recentemente, ver no Brasil uma alternativa sólida e rentável a seus investimentos, favorecendo a ampliação dos investimentos do mercado imobiliário nacional.

Fonte: Valor Econômico


Crise do subprime pode piorar

O recente caos instaurado nos mercados financeiros de todo o planeta devido à crise no setor de subprimes, deixando os investidores temerosos e provocou uma forte queda no mercado de bolsas do mundo todo. A mídia estrangeira tem alardado que o pior ainda está por vir.

De acordo com o serviço de consultoria financeira , o grupo Credit Suisse, o pico da crise no crédito imobiliário deve acontecer em outubro. A previsão se deve ao fato de que em outubro, mais de US$ 50 milhões em subprimes sofreram a primeira alteração na taxa de correção, segundo informações publicadas pelo The New York Times.

Segundo o economista Stephen Walters, responsável pelo JPMorgan na Austrália, não acredita que a situação piore, mas sim, que os investidores ainda não se deram conta de sua magnitude. O economista disse que apesar de o número de empresas australianas diretamente expostas á crise é pequeno, mas há um efeito contagiante que continua a impactar os mercados de todo o mundo.

Fonte: Jornal do Brasil



Preço de imóveis pode cair até 30%
Segundo o Goldman Sachs, baixa dos preços aumenta riscos de deterioração na oferta de crédito. Os preços das casas podem cair entre 15% e 30% nos próximos anos nos Estados Unidos, segundo um estudo do banco Goldman Sachs, divulgado ontem. 'É possível que haja baixas de preços acumuladas da ordem de 15% a 30%', afirmou Jan Hatzius, da Goldman Sachs.

O banco afirmava até agora que os preços estavam supervalorizados em cerca de 15%, descontando a inflação, mas o nível dos preços comparado aos salários ou aos aluguéis 'traça um quadro muito mais funesto', acrescentou o economista. Na realidade, o cenário básico levou em conta hipóteses clássicas, como uma entrada de 20%, empréstimo a 30 anos e empréstimo a taxas fixas e variáveis, como é norma há muito tempo nos Estados Unidos.

Tal cenário não levou em conta nem os empréstimos de alto risco (subprime), nem a redução da parcela da entrada, nem os empréstimos 'criativos', com taxa inicial bem baixa, antes dos ajustes que viriam a ser implantados anos mais tarde. O mercado alcançou um pico recentemente e, historicamente, um 'preço recorde é geralmente seguido por uma queda até o ponto mais baixo. Esta baixa dos preços aumentaria os riscos de uma espiral de deterioração do crédito, de falta de acesso ao crédito e à casa própria, que podem pesar sobre a atividade econômica por um longo período', advertiu Hatzius.

A crise fez acender vários sinais de alerta no país, chamando atenção para a possibilidade de contágio ao resto da economia. Os problemas dos imóveis financiados são a parte mais visível do iceberg. Houve uma intensificação das demissões nos setores ligados ao setor, e as preocupações cada vez maiores sobre o consumo. 'Há algum tempo acompanhamos a situação', afirmou Michelle Meyer, economista da Lehman Brothers, citando por exemplo a forte queda da construção de casas desde o início do ano. 'Agora o que acontece é uma espécie de contaminação dos consumidores e do mercado de trabalho. É apenas o início, vamos continuar vendo demissões e um desaquecimento do consumo', acrescentou.

No mercado de trabalho, o aspecto mais forte é a onda de demissões nas instituições financeiras, sobretudo as especializadas em empréstimos 'subprime'. A consultoria Challenger, Gray and Christmas calcula em 21 mil as demissões em instituições financeira desde o início de agosto. Também se prevê que o setor automobilístico será muito afetado pela queda nos níveis de consumo. Segundo a CSM Worldwide, as vendas de carros novos vão cair este ano a seu nível mais baixo em nove anos.

Fonte: Gazeta Mercantil

Feirão da Caixa começa hoje
Carro e moto como entrada para comprar o imóvel e prestações a partir de R$ 197 são algumas das vantagens da terceira edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal, que começa hoje na Baixada Fluminense, no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti.

Além disso, os juros mais baixos (8,16% ao ano) já estarão disponíveis no evento. Nesse caso, a renda familiar máxima é de R$ 4.900. Serão oferecidos 5.200 imóveis entre novos, usados e na planta, além dos retomados pela Caixa de inadimplentes. Nessa situação, há unidades a partir de R$ 15 mil.

Interessados na compra do imóvel terão o crédito aprovado na hora e quem optar pela prestação com débito em conta vai pagar juros menores. O financiamento é de até 100% do valor do imóvel, com prazo de 20 anos.

No feirão, a Secretaria Estadual de Habitação também vai oferecer inscrição para o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) nos municípios de Mesquita e São Gonçalo. A renda exigida vai de R$ 880 a R$ 1.200. A inscrição também pode ser feita no site www.cehab.rj.gov.br/demanda.

A Construtora Tenda terá empreendimentos em Madureira, Campo Grande, Jacarepaguá, Niterói, São Gonçalo, Belford Roxo e Duque de Caxias. Já a Ecia Irmãos Araujo terá condomínios na Taquara e em Campo Grande. É possível encontrar casas a partir de R$ 89 mil e unidades dúplex prontas, por R$ 176 mil, todas com financiamento da Caixa.

Para facilitar a aprovação do crédito deve-se levar identidade, CPF e comprovantes de renda e residência. O feirão no Shopping Grande Rio (Rodovia Presidente Dutra 4.200) vai até domingo. Hoje e amanhã, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 18h.

Fonte: O Dia

Nenhum comentário: