sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

As notícias de hoje, 21/12, são:

As notícias de hoje, 21/12, são:

Notícias - FGTS:
- FGTS aumenta para R$ 14 bilhões o orçamento de 2008 para financiamentos

- Recursos novos para imóveis

Notícia - Cálculo das prestações:
- Maioria dos brasileiros não sabe calcular prestações imobiliárias

Notícias - Mercado de Crédito Imobiliário:
- Mercado imobiliário vai movimentar R$ 36,4 bi

- R$ 18,6 bi para 198 mil imóveis

- Mais crédito para a casa própria


Notícias - FGTS:
FGTS aumenta para R$ 14 bilhões o orçamento de 2008 para financiamentos
O orçamento de aplicações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em operações de crédito, que já estava definido para 2008, deve ser revisto e aumentar em R$ 5 bilhões. O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes. Segundo ele, com a ampliação, vai a R$ 14 bilhões o volume a ser disponibilizado pelo FGTS em financiamentos, no próximo ano.

A decisão ainda precisa ser formalizada pelo conselho curador do fundo, que se reúne hoje no Rio de Janeiro. O reforço maior será para a carteira de financiamentos habitacionais, cuja disponibilidade de crédito subirá de R$ 5,4 bilhões para R$ 8,4 bilhões, informou o ministro.

A elevação foi proposta pelo governo, aos demais integrantes do conselho curador, diante da "demanda firme" de R$ 3 bilhões apresentada pelos bancos privados, interessados em repassar os recursos a tomadores finais, informou a secretária de Habitação do ministério, Inês Magalhães . Segundo ela, isso representa uma mudança de postura. Todos os anos, muitas instituições privadas se habilitam a atuar como agentes financeiros do FGTS. Mas nunca apresentam demanda firme em valores relevantes.

Para Inês, o interesse dos bancos privados indica uma escassez de recursos oriundos da caderneta de poupança, diante do crescimento da procura da clientela por crédito imobiliário. Associado à melhoria do cenário para empréstimos, decorrente da queda das taxas de juros e da maior segurança jurídica dos contratos, após mudanças na legislação, isso aponta para um robusto crescimento do crédito habitacional no próximo ano, acredita ela.

O FGTS pretende destinar mais recursos do que os inicialmente programados também para projetos de saneamento e desenvolvimento urbano. Nesse caso, o orçamento de aplicações em crédito deve subir de R$ 3,15 bilhões para R$ 4,9 bilhões - reforço de R$ 1,75 bilhão.

O conselho curador analisa ainda a proposta de elevar em R$ 250 milhões o volume de financiamentos para projetos de mobilidade urbana em grandes cidades, o que elevaria o montante a R$ 700 milhões. A idéia é focar essas aplicações em obras de corredores de transportes coletivos, para compor o chamado PAC da mobilidade urbana, disse o ministro, numa alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento .

Os R$ 14 bilhões do orçamento de crédito não incluem o R$ 1,5 bilhão que o FGTS pretende destinar a subsídios em 2008, esclareceu Inês Magalhães. Os subsídios viabilizam a destinação de parcela dos financiamentos habitacionais a populações mais pobres.

O ministro Márcio Fortes disse que o reforço no orçamento de crédito do fundo será feito a partir do remanejamento de aplicações financeiras. Ele destacou que, com a queda da taxa básica de juros, essas aplicações têm rendido cada vez menos e que o fundo pode ter retorno maior financiando projetos de saneamento, habitação e desenvolvimento urbano.

O conselho curador também discute, na reunião de hoje, a política de investimentos e o regulamento do Fundo de Investimento em Infra-estrutura do FGTS (FI-FGTS), informou Márcio Fortes. Esse fundo, cujas operações serão apartadas das operações normais, foi criado para investir R$ 5 bilhões do patrimônio líquido do FGTS em projetos nas áreas de transportes, saneamento e energia.

Fonte: Valor Econômico


Recursos novos para imóveis
Será acrescido de R$ 3 bilhões - passando de R$ 5,4 bilhões para R$ 8,4 bilhões - o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar imóveis para as faixas de baixa e média renda em 2008, conforme proposta da Caixa Econômica Federal (CEF) ao Conselho Curador do FGTS.

Além do aumento da oferta de crédito, haverá mais concorrência entre as instituições do crédito imobiliário, pois os empréstimos com recursos do Fundo custam menos para os mutuários do que as operações com recursos das cadernetas. O Fundo aplica a taxas menores porque paga 3% ao ano mais a Taxa Referencial de Juros (TR) para os trabalhadores, enquanto os depositantes em caderneta recebem 6% ao ano mais TR.

Os bancos não repassavam recursos do FGTS até 2005, quando as regras foram abrandadas. O Banco Nossa Caixa iniciou então os repasses e, neste ano, o Itaú começou a repassar essa linha oficial, seguindo-se o Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Unibanco e ABN Amro Real. Assim, será possível aplicar em habitação 30% mais do que o previsto no orçamento do FGTS para 2008.

A abertura para o repasse dos recursos do FGTS pelos bancos privados deveu-se à dificuldade da CEF de cumprir o orçamento do FGTS, de R$ 6,4 bilhões, em 2007. A situação agora é diferente. Com o crescimento da demanda de imóveis, expresso nos dados positivos sobre o setor, divulgados nos últimos dias, o orçamento de 2008 deverá ser cumprido.

Entre janeiro e outubro, segundo o sindicato da habitação (Secovi), aumentaram substancialmente a oferta e as vendas de imóveis. Foram lançadas, em São Paulo, 27.609 unidades (+60,85% do que no mesmo período do ano passado), com média de venda mensal de 15,6% dos imóveis ofertados, contra a média de 11,4% do mesmo período do ano passado.

Na Região Metropolitana de São Paulo foram lançados 8.850 imóveis, em outubro, um número recorde segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). 'Desde 1980, a indústria da construção civil não apresentava esse nível de pujança', afirmou o presidente do Secovi, João Crestana.

Segundo outro levantamento, do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da FGV Projetos, baseado em dados do Ministério do Trabalho, 223 mil novas vagas no setor foram criadas neste ano (+14,4% em relação ao mesmo período de 2006). Em outubro, o crescimento do emprego na construção foi recorde, com a abertura de 26.662 vagas.

Sem crédito bancário abundante, seria impossível lançar e vender imóveis no ritmo dos últimos dois anos. Neste ano, estima-se em R$ 18 bilhões os recursos das cadernetas de poupança que serão aplicados no financiamento de cerca de 200 mil imóveis para a classe média. Mas, embora o custo dos financiamentos esteja entre os mais baixos do sistema financeiro, ainda é elevado (entre 12% e 18% ao ano) quando se consideram outros encargos, tais como os ônus relativos aos seguros.

Os repasses do FGTS abrem espaço para uma queda generalizada dos juros do crédito imobiliário, não apenas para a baixa renda, mas para mutuários com renda superior a R$ 4,9 mil por mês. Neste caso, a partir de janeiro as linhas com recursos do FGTS terão os juros reduzidos de 12% ao ano para 8,66% ao ano mais TR, resultando em prestações de 15% a 20% menores.

O aumento da oferta de crédito é indispensável para assegurar a recuperação da construção civil. Há um forte espaço para este crescimento nos próximos anos. Mas o aquecimento do setor já começa a provocar distorções de preços.

Entre janeiro e novembro, o custo total da construção aumentou 5,28%, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) calculado pelo IBGE. Os preços de alguns materiais de construção - cimento, cal, madeira, tijolo, areia, pedra britada e tubos e conexões - subiram acima da inflação. E o mesmo se verifica com a mão-de-obra, como se nota nas Regiões Norte e Nordeste.

A recuperação da indústria da construção civil, que já é uma realidade, será maior com a redução dos custos dos financiamentos, contribuindo para o ritmo de crescimento do PIB.

Fonte: Estadão


Notícia - Cálculo das prestações:
Maioria dos brasileiros não sabe calcular prestações imobiliárias
A maioria dos brasileiros não sabe como são calculadas as prestações do financiamento imobiliário. Em levantamento, realizado pela Fundação Procon de São Paulo, 78,3% dos entrevistados declararam não compreender o mecanismo utilizado no cálculo. Mesmo com o desconhecimento, 66,6% afirmaram ter encontrado informações completas quando procuraram este tipo de crédito em instituições financeiras ou construtoras.

Brasileiros vão começar 2008 com dívidas

O estudo do Procon-SP também apontou que 52,3% dos consumidores acreditam que financiar a compra de um imóvel está mais acessível atualmente. Dentro desse grupo, 40,5% apontaram a facilidade de obter crédito como o motivo principal e 26,45% a possibilidade de pagar parcelas menores. No entanto, quando questionados se o alongamento nos prazos de pagamento traz alguma desvantagem ao consumidor, 51,52% afirmaram que sim.

Entre os 47,7% que não acham que está mais fácil financiar um imóvel, o principal motivo apontado foram as altas taxas de juros cobradas no negócio (33,33% dos entrevistados no grupo). Em segundo lugar ficou o excesso de burocracia (25,6%) e, em terceiro, as limitações no valor do financiamento (24,3%).

Para o Procon, a pesquisa mostra que, de uma maneira geral, quem procura o financiamento imobiliário está mais disposto a obter informações sobre o negócio que está fechando. Na questão dos juros, o órgão ressalta que, apesar da queda recente das taxas, elas ainda são elevadas.

Fonte: A Tribuna



Notícias - Mercado de Crédito Imobiliário:

Mercado imobiliário vai movimentar R$ 36,4 bi
Jornal do Brasil

Léa De Luca São Paulo - A liberação de novos financiamentos imobiliários deve atingir a marca de R$ 36,4 bilhões anuais em 2010, o que corresponderia a 387 mil unidades financiadas, 120 mil a mais do que o pico atingido em 1981. A previsão foi feita ontem por Luiz Antonio França, novo presidente da Abecip, a entidade que reúne as empresas ligadas ao setor de empréstimos com recursos da poupança.
O cálculo se baseia numa taxa de crescimento de 25% ao ano nos próximos três anos. Neste ano, até novembro, a evolução é de nada menos do que 96,6%. "Ainda assim será pouco, perto do tamanho que é nossa economia hoje", disse. Para este ano, que já acumula R$ 16,4 bilhões até 30 de novembro (equivalente a 177 mil unidades financiadas), a expectativa é fechar com R$ 18,6 bilhões em novos contratos.
França explica que, como a captação líquida da poupança no mesmo período também cresceu muito, atingindo no final do mês passado um saldo de R$ 178,8 bilhões, ainda há espaço para emprestar mais. Segundo ele, os bancos hoje estão com cerca de 80% dos recursos da poupança comprometidos com crédito imobiliário, que somam cerca de R$ 100 bilhões - o mínimo exigido é de 65%.
Para o presidente da Abecip, porém, a caderneta de poupança como principal fonte de recursos dos empréstimos imobiliários está com os dias contados.
- Ao longo de 2007, os bancos já começaram a recorrer a outras formas de captação - lembrou França. Os bancos reclamam do descasamento de prazos (a poupança têm liquidez mensal e os empréstimos já chegam a até 30 anos) e também da limitação impostapela TR, que impede uma queda maior dos juros. Por enquanto, a Abecip não acompanha a evolução dessas outras fontes, mas prometeu começar no ano que vem:
- Precisamos desenvolver instrumentos no mercado de capitais para financiar imóveis residenciais.
A Abecip também vai passar a calcular a inadimplência dos contratos fechados após o novo marco regulatório, que permitiu a alienação fiduciária e facilitou a retomada dos bens. Hoje, a série desde 1998 mostra que cerca de 4% dos mutuários têm mais de três prestações em atraso.







R$ 18,6 bi para 198 mil imóveis
Correio Braziliense, Pág Economia

Os recursos da caderneta de poupança deverão financiar 198 mil imóveis neste ano, o maior volume em 25 anos, cravando aumento de 73% frente a 2006 (113,8 mil unidade). Segundo a Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mantidas as condições atuais de inflação baixa e a firme expansão da economia, o número de moradias financiadas pelo setor ficará próximo do recorde histórico já no próximo ano, ultrapassando-o em 2009.

A estimativas da Abecip é de 247 mil unidades financiadas em 2008 e de 309 mil no ano seguinte, número que derrubaria a marca histórica registrada em 1981, quando 267 mil imóveis foram financiados com recursos da poupança. “Não tenho dúvidas de que vamos alcançar essa marca”, disse o presidente da Abecip, Luiz Antonio França. “Além dos juros menores, estamos conseguindo atingir um número maior de pessoas, também em função dos prazos maiores dos financiamentos, que hoje chegam a 25 anos”, assinalou, lembrando que o déficit habitacional do país é de oito milhões de moradias.

Nas contas da Abecip, o saldo liberado da caderneta para a casa própria deverá chegar a R$ 18,6 bilhões, praticamente o dobro dos financiamentos de 2006. Somente em novembro, R$ 2,39 bilhões em financiamentos foram contratados para a aquisição de 21.499 imóveis. Para os próximos dois anos, a entidade prevê um ritmo de expansão um pouco menor para o crédito, de 25%: serão R$ 23,3 bilhões em 2008 e R$ 29,1 bilhões no ano seguinte.






Mais crédito para a casa própria
JT, Pág Economia

Os bancos pretendem financiar 247 mil unidades residenciais com recursos das cadernetas de poupança no próximo ano. Somente entre janeiro e novembro deste ano foram financiadas 177,2 mil unidades. Mantido o ritmo mensal, 2007 deverá fechar com cerca de 200 mil . Assim, a perspectiva para o ano que vem é a de crescimento de 25% no volume de imóveis financiados pelas instituições.

Todo esse otimismo se deve ao bom desempenho do mercado imobiliário neste ano, cujos recursos em financiamentos atingiram o volume de R$ 16,44 bilhões até novembro - 96,6% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em número de unidades financiadas (177,2 mil), o ano de 2007 superou 2006 em 73%, também entre janeiro e novembro.

Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). “Estamos otimistas em relação à evolução do crédito imobiliário e não tenho dúvida de que a projeção de 25% para 2008 será alcançada', disse o presidente da entidade, Luiz Antonio de França. Para ele, o mercado apresenta todas as condições necessárias para o avanço do setor: regulação adequada, estabilidade econômica, juros em queda e emprego e renda em alta.

França aposta na popularização do crédito. “As construtoras estavam investindo na classe alta, depois passaram a atender a média e agora começam a estudar a atuação na classe mais popular.”

Uma pesquisa também divulgada ontem, pelo Procon, constatou que 52% dos consumidores crêem que comprar a casa própria ficou mais fácil nos últimos anos, por conta do acesso aos recursos e à oferta de imóveis com parcelas menores.

Um comentário:

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