segunda-feira, 12 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 12/11, são:

As notícias de hoje, 12/11, são:

Notícias - Bancos:
- Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano

- Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil


Notícias - Mercado Imobiliário:
- Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano

- Cresce uso como investimento

Notícias - Bancos:
Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano
PublicidadePor Silvia FregoniAgência Estado O vice-presidente corporativo do Unibanco, Geraldo Travaglia, disse que o banco deve gerar R$ 1 bilhão em crédito imobiliário este ano, com evolução de 66,7% em relação aos R$ 600 milhões de 2006. A cifra no acumulado dos nove primeiros meses do ano, alcançou R$ 540 milhões, sendo R$ 305 milhões apenas no mês de setembro. "Isso mostra que começamos apenas agora a acelerar a originação do crédito", disse.

Ele destacou que, no financiamento habitacional, os atores principais são as empresas que comercializam os imóveis. Dessa forma, o crédito avançará por meio de parcerias entre os bancos e essas companhias. "Foi assim no financiamento ao consumo e de veículos e será assim no crédito imobiliário", afirmou.

O banco ainda não tem uma estimativa de destinação de recursos para esse financiamento em 2008. "Mas, pelo crescimento que está sendo verificado no final de 2007, a cifra será substancialmente maior do que a deste ano", ressaltou.

Fonte: Revista Exame





Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil
A partir desta quinta-feira (8), até o próximo dia 14 de novembro, a Caixa Econômica Federal realiza um plantão para alavancar as contratações de financiamento de imóveis na planta, com unidades que variam de R$ 48 mil a R$ 320 mil.

Para isso, o banco estabeleceu uma parceria com 56 construtoras, que estão comercializando 6.890 unidades em 107 empreendimentos na Capital e em diversos municípios da Grande São Paulo.

Imóveis prontos e em construção

Entre as opções, existem imóveis já concluídos e aqueles cujas obras estão na fundação. No caso dos imóveis prontos, uma das grandes vantagens é que as unidades já foram avaliadas pela área de engenharia da Caixa, o que torna todo o processo de financiamento mais ágil.

No caso das unidades que estão em construção, o mutuário conta com a garantia da instituição de que os imóveis serão entregues dentro do prazo estabelecido no cronograma de obras, além do fato deles possuírem seguro de término de obra.

Plantão

Nos próximos dias, as mais de 240 agências do banco na região da Grande São Paulo terão acesso a um banco de dados com informações sobre cada empreendimento.

Além disso, em cada uma das unidades, uma equipe de empregados estará disponível para prestar informações aos interessados sobre os imóveis participantes e as diversas modalidades de financiamento habitacional.

E no próximo fim de semana (dias 10 e 11 de novembro), haverá um plantão de gerentes da Caixa em cada um dos estandes dos empreendimentos envolvidos, para informações sobre crédito habitacional, recepção de documentos e simulações de financiamentos

Fonte: InfoMoney




Notícias - Mercado Imobiliário:
Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano
De setembro do ano passado ao mesmo período deste ano, imóveis usados destinados às classes C e D ficaram até 13% mais caros, enquanto construções novas tiveram valorização de 5% a 10%. O motivo apresentado por especialistas é tanto o aumento do custo das obras quanto a facilidade em liberação do empréstimo para a compra de casas, que aquece o mercado e eleva valores.

"A valorização imobiliária é um câncer da sociedade. Se o governo não tomar atitude, isso só tende a piorar porque tem efeitos sobre quem mais necessita", afirmou o presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto.

Custo da construção
Diretor-executivo do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci explicou que outro problema para a valorização, além da maior oferta de empréstimo para a compra da casa e o conseqüente aquecimento da demanda, é o encarecimento dos insumos.

"O preço do terreno no ano passado era um, hoje é outro. Ainda mais por conta da voracidade na procura por terrenos. Materiais também ficaram mais caros", explicou. Segundo o último Índice Nacional da Construção Civil, divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o índice aumentou 5,61%.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 595,68, em setembro, para R$ 598,27, em outubro, sendo R$ 343,97 relativos aos materiais e R$ 254,30 à mão-de-obra. No ano, os materiais estão 4,11% mais caros, enquanto profissionais cobram 5,69% a mais.

Na avaliação de Petrucci, contudo, esse comportamento ainda não é preocupante. A situação pode sair de controle, caso haja disparada da inflação, o que geraria uma desestabilização da economia. "Se isso não acontecer, não vai tirar imóveis do bolso das pessoas. Hoje, com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, é possível comprar um imóvel de R$ 150 mil", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Cresce uso como investimento
Esse novo comportamento dos clientes tem sido detectado pelas empresas e Abac. A possibilidade de pagar apenas taxa de administração e fugir dos altos juros pagos nos financiamentos bancários tem feito com que muitos dos adeptos dos consórcios passassem a utilizar a modalidade para poupar recursos e planejar futuras aquisições. Esse cliente adere a um plano e não tem pressa na aquisição do bem. Ao contrário: tem sido crescente o número de contemplados que adiam essa retirada. Essa é uma das conclusões a que chegaram algumas das principais empresas do segmento e a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). "O típico cliente de consórcio preocupa-se muito mais com a formação de um patrimônio", explica o presidente da entidade, Rodolfo Montosa. "A prova disso é que as duas pontas têm crescido: as vendas de cotas, mas também os créditos já disponíveis. São os recursos de clientes que preferem ficar com a carta de crédito sem pressa de retirar o bem", justifica.

A busca pela aquisição da casa própria, de maneira mais planejada e com a formação de uma poupança gradual, tem dado importante fôlego à modalidade consórcio no Brasil. Os dados mais recentes divulgados pela Abac apontam que os participantes dessa categoria somavam 441 milhões em julho deste ano. O número é 20% maior do que os 365,7 milhões participantes existentes em igual período de 2006.
Cresceu também, no mesmo período, o número de contemplados com cartas de crédito para a aquisição de residências. Foram 28,5 milhões de clientes nessas condições até julho deste ano, uma alta de mais de 19% em relação 23,8 milhões registrados nos primeiros 7 meses de 2006.
"Fazemos uma pesquisa com os clientes após a venda. Notamos que, de 1 ano e meio para cá, muita gente tem adquirido seu imóvel apenas entre 6 e 8 meses após ter o crédito disponibilizado", exemplifica o diretor comercial do Consórcio Enbracon, Juarez Silva. "É uma maneira de poupar, pois os recursos são corrigidos pela taxa Selic", diz o executivo.
A empresa, que possui 33 filiais, registrou faturamento de R$ 780 milhões no ano. Aproximadamente 55% desse valor foi gerado de vendas de novas cotas para imóveis. Elas subiram 65% em comparação ao ano passado.
O Bradesco, que atua no ramo de consórcio imobiliário há aproximadamente 4 anos, também registra, no ano, crescimento superior ao mercado: 24%."Atribuímos essa alta a uma estratégia de maior flexibilidade nesses planos. Aumentamos o prazo de 10 para 12 anos, mantendo as mesmas taxas de administração", acredita o diretor-presidente da área de consórcios do banco, Idevalter Borba.

Outros setores

O consórcio sempre foi uma opção àqueles clientes que aceitavam aguardar maiores prazos para a retirada de veículos. Atualmente, com o aumento da oferta por bancos e financeiras, as operadoras de consórcio têm buscado focar na qualidade do atendimento para não perder espaço nesses setores. "Preparar os vendedores de cotas tem sido o principal desafio. Isso vale para carros de passeio e veículos de transporte. Bancos e financeiras oferecem prazos de 84 meses. E o cliente precisa ficar atento aos juros cobrados. É essa nossa principal linha de argumentação", diz Juarez Silva.
Os números da Abac, no entanto, demonstram que os consórcio de veículos vem perdendo espaço na preferência dos consumidores. Até julho deste ano, o número de cotas vendidas de carros leves registrou queda de 2% em relação a igual período de 2006. A performance dos pesados foi ainda pior: o número de cotas comercializadas foi 6,2% inferior ao registrado no ano anterior.
"Aquele cliente com maior impulso consumista, que quando sente o cheirinho do carro novo não pensa nas altas taxas de juros, acaba fazendo um mau negócio e financia o bem", diz o presidente da Abac.
O Bradesco tem direcionado sua atenção ao consórcio de caminhões que, na contramão do setor, registrou 27% de alta em vendas de cotas em relação ao 3º trimestre do ano passado. "O banco tem a vantagem de contar com uma rede de agências bem ampla, que são o principal ponto de captação desses clientes. O crescimento do consórcio para caminhões de transportes deve-se ao aquecimento do agronegócio em Chapecó e Cascavel, no Sul do país. Esses clientes atuam na distribuição de empresas como Sadia e Perdigão, cita Idevalter Borba.

Mantendo a tradição

A aquisição de novas cotas para motocicletas apresentou o segundo maior crescimento entre os produtos comercializados pelos consórcios. Duas rodas registrou alta de 4,6%.
kicker: Principal desafio das empresas de consórcios está em estimular as vendas de cotas do setor de veículos leves e de transportes

Fonte: Gazeta Mercantil

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