quinta-feira, 11 de outubro de 2007

As notícias de hoje, 11/10, são:

As notícias de hoje, 11/10, são:

Notícias - EUA:
- Para S&P, crise não atingirá pico antes de 2009

- Mercados financeiros ainda estão frágeis, diz presidente do Fed de St Louis


Notícia - Greve Caixa Econômica:
- Greve na Caixa atrapalha financiamento imobiliário


Notícias - Mercado Imobiliário:
- Prestação da casa própria pode cair 40%

- R$ 9 bi à disposição



Notícias - EUA:
Para S&P, crise não atingirá pico antes de 2009
A crise do setor de crédito imobiliário de alto risco dos Estados Unidos não deve atingir um ápice antes de 2009 e o total de calotes pode alcançar US$ 150 bilhões. Apesar disso, o forte desempenho dos mercados emergentes sustentará o crescimento econômico global, afirmou a agência de classificação de risco Standard & Poor?s ontem. A S&P informou que prevê que a economia mundial crescerá 3,6% neste ano e 3,5% no próximo.

O crescimento norte-americano deve ficar para trás, a 2% em ambos os anos, uma taxa considerada pelo economista-chefe da agência como fraca. Em 2006, a expansão dos EUA foi de 2,9%. 'A expansão mundial continuará forte apesar da fraqueza vista na economia norte-americana, especialmente nos mercados emergentes, devido a uma demanda doméstica saudável e à força das exportações para o mercado fora dos EUA', disse a S&P em nota. 'O fato da desaceleração norte-americana estar concentrada no setor imobiliário ajuda.' 'Os mercados emergentes estão muito menos vulneráveis às turbulências nos mercados de crédito do que durante crises anterior porque os fluxos de capital atraídos por alto crescimento econômico está aliado a padrões melhorados de governança corporativa'. (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Reuters)

Fonte: Gazeta Mercantil


Mercados financeiros ainda estão frágeis, diz presidente do Fed de St Louis
A economia americana não está entrando em recessão, mas os efeitos da crise no mercado de crédito imobiliário ainda se fazem sentir, avaliou o presidente da unidade de St Louis do Federal Reserve, William Poole. " Os mercados financeiros parecem estar se estabilizando, mas não retornaram ao normal e ainda estão frágeis " , disse ele, que é um dos diretores que votam na definição dos juros básicos dos Estados Unidos.

Para Poole, embora analistas tenham reduzido suas expectativas de crescimento econômico para os EUA, os dados recentes de nível de emprego - que apontaram geração de 110 mil empregos em setembro - não corroboram a tese de desaceleração. No entanto, em sua avaliação, o mercado imobiliário não vai se estabilizar antes de meados de 2008.

" Estamos em território desconhecido " , disse ele, sobre o cenário dos preços de imóveis. Além das turbulências no crédito habitacional, economistas prevêem que os valores dos imóveis vão cair, dada a maior dificuldade de obter financiamento para compra da casa própria.

Fonte: Valor Econômico




Notícia - Greve Caixa Econômica:
Greve na Caixa atrapalha financiamento imobiliário
A greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal, que já atinge 80% das agências em nível nacional, atrasa aqueles que buscam o banco para fazer operações de crédito, como financiamento imobiliário e outros pedidos de empréstimo, e para abrir a conta-corrente. A afirmação foi feita nesta terça-feira (9) pela assessoria de imprensa da instituição.

O motivo é que esses serviços são prestados exclusivamente pelos bancários - não podendo, portanto, serem substituídos pelas 9 mil lotéricas e 7,1 mil correspondentes Caixa Aqui de todo o País, além das redes de auto-atendimento das agências.

Prejuízo
A greve foi iniciada na última quarta-feira (3). A estatal ainda não possui um balanço a respeito dos prejuízos causados aos consumidores por conta da paralisação. De qualquer maneira, vale lembrar que apenas os saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra da casa são de R$ 12,3 milhões ao dia.

Nesta terça o Comando Nacional dos Bancários devem divulgar decisão sobre as novas propostas apresentadas pela diretoria do banco. A expectativa é que a posição seja favorável ao retorno ao trabalho.

Fonte: InfoMoney (Adriele Marchesini)

Notícias - Mercado Imobiliário:
Prestação da casa própria pode cair 40%
Pelo menos 50 mil mutuários do Grande ABC que financiam imóveis pela tabela Sacre (Sistema de Amortização Constante) podem ter a redução de até 40% do valor das prestações por meio do cancelamento da tarifa de administração cobrada pelos bancos. A informação é da Ammesp (Associação de Mutuários e Moradores do Estado de São Paulo).

A Justiça do Estado determinou a retirada da taxa no contratos de um mutuário de Guarulhos, Daniel Kesper, 29 anos. Ele entrou com ação contra a Caixa Econômica Federal em novembro do ano passado. “De R$ 380 vai cair para R$ 280”, disse. A redução corresponde ao cancelamento da tarifa mais o desconto retroativo do total pago em sete anos. Ao todo, são 120 mil mutuários na região. No entanto, nem todos pagam a tarifa de administração. “A taxa nos financiamentos de casa própria é ilegal. Ela só pode ser cobrada em serviços bancários, como a conta corrente ou cartão de crédito”, disse o presidente da associação, Marcelo Donizetti.

Segundo Donizetti, o valor se incorpora às parcelas e não entra no sistema de amortização da dívida. “Com isso, o saldo devedor residual gerado torna-se quase igual à quantia que o mutuário já pagou em 20 anos”, disse. A Ammesp busca a retirada da taxa há três anos. Para conseguir o cancelamento, os mutuários precisam entrar com ação na Justiça. “Com a primeira sentença vencida, vai ficar mais fácil para outros consumidores conseguirem a redução.”

Tarifas chegam a R$ 24 mil em 20 anos

As tarifas de administração para financiamentos imobiliários variam de R$ 14,08 a R$ 30 ao mês, de acordo com levantamento feito pelo Diário com sete instituições financeiras. As taxas são fixas, independentemente da quantia financiada.

Assim, o valor da tarifa pode chegar a R$ 1.200 ao ano. Como financiamentos para casa própria costumam ser de 20 anos, em média, ao final desse período o mutuário terá pago ao banco R$ 24.000 apenas em tarifas de administração.

De acordo com o presidente da Ammesp (Associação de Moradores e Mutuários de São Paulo), Marcelo Donizetti, os valores podem ser bem maiores. “Temos reclamações de mutuários do Grande ABC que pagam R$ 115 de tarifa. A cobrança é ilegal, uma vez que fere o caráter social do sistema financeiro de habitação.”

Fonte: Diário do ABC

R$ 9 bi à disposição
Ainda há crédito para realizar o sonho da casa própria em 2007, mesmo faltando menos de três meses para o final do ano. Só entre recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) estão disponíveis quase R$ 9 bilhões.

As duas fontes representam mais de 90% do dinheiro empregado no financiamento da casa própria, explica Mauro Costa, diretor do setor de Crédito Imobiliário da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), de janeiro a agosto deste ano o volume de recursos da caderneta de poupança para financiamento da casa própria atingiu R$ 10,3 bilhões, crescimento de 73,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Estima-se que até o fim do ano o valor atinja R$ 16,5 bilhões - 77,4% mais que o emprestado em 2006. Costa informa que, no caso do FGTS, do orçamento de R$ 6,8 bilhões destinado ao financiamento imobiliário para 2007, ainda há R$ 2,8 bilhões disponíveis.

Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional das Empresas de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), recomenda usar os saldos de eventuais aplicações financeiras para um sinal razoável, que possa diminuir o valor financiado.

Os bancos têm diversas linhas de crédito específicas para a compra da casa própria, cujo prazo para pagamento pode chegar a 360 meses (veja quadro nesta página). As taxas de juros e o valor do financiado também variam. Roseli Hernandes, gerente-geral de locação e vendas da imobiliária Lello, aconselha que o interessado no crédito, antes de mais nada, realize simulações nos sites dos bancos para verificar se as prestações caberão dentro da renda do mutuário. “Lembre-se de que será uma nova despesa entre as demais do orçamento, que deve estar sempre equilibrado”, diz.

Além da questão financeira, outros fatores devem ser considerados na escolha do imóvel. Segundo Roseli, o comprador deve considerar variáveis como proximidade da família, do trabalho e a infra-estrutura da região.“Itens como segurança, trânsito e transporte coletivo contam muito”, diz.


Financie menos, pague menos - imóvel de R$ 100 mil

Financiamento em 20 anos: Se for sobre o valor total, ao final, o montante pago será de R$ 247.302,71

Se for um financiamento de 80% do imóvel (R$ 80 mil), ao final do prazo o montante pago será de R$ 197.842,17.

Economia de quase R$ 50 mil em relação à opção anterior

Se for um financiamento de 50% (R$ 50 mil) sobre o valor total, pagamento ao final será de R$ 123.651,35, uma economia de metade do valor em relação ao financiamento integral

Fonte: Jornal da Tarde

2 comentários:

. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Airton Da Hora disse...

Obrigado

Prá mim é um incentivo prá continuar

Airton